O Mato Grosso foi o ponto fora da curva

O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul se encontra com preços parados e com negócios que seguem se movendo lentamente, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Aqui estão os preços atuais da soja por saca de 60 kg em cada cidade do Rio Grande do Sul, juntamente com a variação em reais em relação ao valor anterior: - Porto de Rio Grande: R$126,00, para abril, marcando baixa de R$ 2,50/saca e 128,00 para maio - Ijuí: R$119,00, com baixa de R$ 1,00/saca - Cruz Alta: R$120,50, com baixa de R$ 1,50/saca - Passo Fundo: R$120,50, com baixa de R$ 1,50/saca - Santa Rosa: R$120,00, com baixa de R$ 2,00/saca”, comenta.

Os negócios seguem lentos também em Santa Catarina, onde os preços não se mexem. “Preços seguem marcando poucos movimentos, com a safra avançando bem em termos de colheita em virtude do tempo mais seco. Isso pode até vir a representar problemas futuros, mas não por essa semana. Ademais, não tem havido notícias de negócios expressivos. O que tem sido passado para nós a respeito do Estado é foco nos preços futuros e na colheita, os volumes negociados são pequenos e tem saído a preços mais baixos do que o produtor gostaria”, completa.

O Paraná segue a mesma tendência dos outros estados. “Em relação à soja da safra 2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 121,00 por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no começo de maio e pagamento no fim de maio. Produtores, começam movimentos de venda, mas ainda principalmente focados em manutenção. As demais posições do interior marcaram manutenção. Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 114,00, sem se mover”, indica.

Qualquer acontecimento é raro no Mato Grosso do Sul. “O mercado futuro de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) segue pressionado pelo avanço da colheita na América do Sul e pelas boas perspectivas para o início do plantio nos Estados Unidos, dessa forma, mesmo em dias como hoje em que algumas melhoras foram vistas, existem outros aspectos do mercado puxando os preços para baixo”, informa.

O Mato Grosso foi o ponto fora da curva, já que os preços voltaram a subir no estado. “. O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) revisou as estimativas de oferta e demanda de milho em Mato Grosso para a safra 2023/24. A demanda pelo grão é esperada para ser 1,5% menor do que a expectativa anterior, totalizando 44,52 milhões de toneladas”, conclui.

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